terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

                           

Querida Ivone
Hoje e todos os dias penso em ti, e de como chegámos aqui, e como o amor foi crescendo.
O primeiro dia em que te vi, com o teu cabelo à garçone, fiquei feito mirone, insone, verdade, Ivone.
Consegui o teu telefone, liguei, era a tua mãe Simone, que passou à tua irmã Alcione, até que gaguejei, não não, é para a Ivone.
Convidei-te para sair, aceitaste, foi como um ciclone, Ivone.
Fomos ao cinema ver um filme com o Stallone, e jantámos no  italiano, minestrone e pizza calzone, pois foi Ivone.
Convidaste-me para lanchar na tua casa, conheci o teu pai Hermione, a tua mãe Simone e a tua irmã Alcione, comi um scone, e tu comeste um iogurte, Danone, Ivone.
Também gostei dos cortinados de cretone, Ivone
Todos cheios de boas maneiras e simpáticos, senti-me quase um camone, ainda bem que tinha lido o livro da Bobone, Ivone.
Até ao dia em que corri as teclas do teu xilofone, e tu tocaste no meu trombone, e verdade, não precisas de silicone, Ivone.
A partir desse dia nem é preciso carregar no on , Ivone
Para o Dia dos Namorados estava à espera de um i-phone. Mas, já me disseste que para falar comigo, precisas de um megafone, e que me vais oferecer uma consulta na Sonotone, Ivone.
Como gosto tanto de ti vou mandar fazer um clone, e aí já podemos estar on and on and on and on…..
Beijos

Do sempre teu, Gerardone

(carta da autoria de Carlos Musga, em resposta à carta de fevereiro)

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